sábado, 8 de dezembro de 2018

DISFARÇAR A SAUDADE ,
É FINGIR QUE NÃO VÊ DETALHES 
CAMUFLADOS NA FALTA

30janeiro

NASCI NO DIA DA SAUDADE ,
CRESCI SEM SENTIR ,
FOI SÓ PARAR DE CRESCER ....
SAUDADE NÃO É VERBO PRA SE CONJUGAR , 
JÁ FALTA ....ANDA ME FAZENDO 
SAUDADE NÃO TEM TRADUÇÃO ,
A FALTA SE TRADUZ CHEIA DE VAZIOS

domingo, 25 de novembro de 2018

divaGO ( autor conhecido )

É QUE BEM ANTES EU DESENHEI SEU ROSTO
BEM ANTES EU VIVI SEU GOSTO
NA INGENUIDADE HUMANA E INSANA
DENTRO DA REALIDADE DE UM SONHO
ONDE PUDE TE AMAR DEMAIS

AGORA, EM MEIO DE RISOS, FÉ E SENTIDOS
DANDO SEQUÊNCIA AO PEDIDO OCULTO
NÃO ME DEI CONTA QUE O MUNDO
INTERPRETOU MEU IMAGINAR COMO UM CULTO

PUDE ENTÃO PERCEBER
QUE DESENHAR ROSTOS
É MISSÃO DIVINA
E EU SIMPLES MENINA
MINHA SINA É SÓ TE AMAR DEMAIS

NÃO PENSAR EM QUANDO E SE PODE ACABAR
SEM SABER ME PUS A SONHAR
DIVAGAR DEVAGAR,
APENAS CONTEMPLAR SEU CHEGAR

AMANHÃ AO ACORDAR DO JAMAIS OCORRIDO
OU NO DESPERTAR DO REAL JÁ VIVIDO
PODEREI ENFIM PERCEBER
QUE O SENTIDO DA VIDA
É SONHAR, ESPERAR E AMAR SEM MEDO DO FIM
EM UM SIMPLES TERNO E ETERNO FLUIR
autor conhecido  II

Fazes-me suspirar por um céu de emoções delirantes,
vão transfigurando o meu ser em lubricidade
que me consome no fogo dos teus braços
enfarpelados de cor púrpura.

Eu devoro-te sem preconceito na minha malvadez vestida de viúva negra,
acasalo-me no teu veneno mas piedosamente não te mato...
Quero voltar a sentir-te,
vestido de negro implorando o meu delírio maquiavélico de sensações extra sensoriais,
neste mundo bárbaro que nos avassala,
em chamas de prazer.

Castigo-te e ofereço-te a morte se me negares um cálice de veneno amargo do teu pudor,
um sacrifício puro de quem a seu amo obedece.

Imortal súplica te voltará a fazer:
- Possui-me, ou então não viverás!
Entrega-te aos meus delírios,
pertences-me, o meu ventre está sequioso por ti.

Eu retomarei meu rumo,
tu ouvirás sempre o meu chamado.
Olho-te nos olhos e penetro-te a minha lonjura deste artificial mundo, que nos separa da carne e dos vagidos místicos
do nosso apocalíptico fervor.

Embriaga-me, castiga-me,
nos teus braços que me secam os golpes
do meu próprio veneno.



Se com você, eu encontrasse...
                           ( autor conhecido)

... teria receio, num primeiro momento;
Olharia seus olhos, mergulharia neles, meu grande tormento;
Viajaria nas fases em que lhe quis no esquecimento;
Perder-me-ia, em tamanho sentimento.

... passada a primeira impressão, teria vontade;
De lhe pegar a mão e sentí-la de verdade;
Perceber que talvez o sonho, fosse realidade;
E ficar assim pôr quase uma eternidade.

... depois de sentir seu coração batendo junto ao meu;
Puxaria você pra dentro dos meus braços, num abraço seu;
Teria, então, seu corpo junto ao meu, como um dia já aconteceu;
Deitaria meu rosto no seu ombro e diria saudade ao seu ouvido ateu.

... com o corpo ainda grudado, já sentiria uma enorme corrente;
Que circularia, incessantemente, no corpo da gente;
E, me aproximando de seus lábios, lhe procuraria, sutilmente;
E com a língua, percorreria sua boca, deliciosamente.

... com a língua , lhe explorando devagarinho;
Abriria sua boca e entraria em seu mundo, bem de mansinho;

Sorveria todo seu mel, com enorme carinho;

E lhe daria a boca minha em total desalinho.

... já com o corpo pegando fogo, minha mão lhe percorreria;
Desceria pelas suas costas e lhe provocaria;
Morderia seu pescoço e, som seu gemido, ainda mais me excitaria;
E, sem mais me conter, sua roupa e a minha, dispensaria.

... procuraria um ponto para nos equilibrar;
Que poderia ser em pé, para, então, levitar;
Em uma cadeira, que seria a loucura a se anunciar;
E na cama que se fartaria no nosso ato de amar.

... e, então, lhe exploraria em pele e pelo;
Morderia suas costas com a vontade e o gosto do meu desespero;
Mamaria em seus seios a sede e meu apelo;
Lamberia seu ventre, com cuidado e zelo.

... descendo pelas suas coxas, eriçaria os pelos do seu corpo;
Lamberia seus joelhos, lhe levando ao desespero e sufoco;
Fartar-me-ia em suas lindas canelas, com a fome de um louco;
Sem mais me aguentar, procuraria suas entranhas, onde tudo seria pouco.

... e ali, passo a passo com o seu tesão;
Lamberia seus claros pelos, em total alucinação;
Sentiria você se abrir, no limite da excitação;

E lhe fitaria com olhar de prenúncio e satisfação.

... percorreria, então, seus grandes lábios, numa fissura sem par;
Salivaria meu desejo em suas entranhas, coisa de alucinar;
Deliniaria seus pequenos lábios e, em seu clitóris, minha boca iria pousar;
Sentiria seu corpo todo se contorcer e aquear.

... e lhe chupando, sentiria seu clitóris na cadência da minha boca;
Seu corpo se revirando, numa excitação louca;
Seus gemidos deixando sua voz rouca;
E mergulhando em seu lago de desejo, saciar minha sede de você, que não é pouca.

... e, sem mais me conter, lhe penetraria;
E, em minhas mãos, seu mundo eu teria;
Virando você do avesso, seu lago se avolumaria;
E, dedilhando seu prazer, um acorde perfeito eu buscaria.

... a mais bela sinfonia, então, já estaria pronta para o mundo;
Acordes em uníssono, num mergulho profundo;
O som de harpas, no vai -e- vem do meu no seu universo fecundo;
E tambores na cadência do coração e do que lhe vai bem fundo.


... e, então, no limite, do ser e estar;

Sentiria meu corpo levitar, o coração disparar e meu mundo desaguar;
Veria seus olhos no limite do abrir e fechar;
E seu corpo, sem mais nem uma resistência, se entregar. 

... ali, então, em seu gozo, me banharia;
Beberia seu mel, e minha fome de você, eu mataria;
Com gosto de quero mais, lhe percorreria;
E, em seus lábios, seu gosto, seu gozo e seu mundo, no meu, lhe daria.

... assim, se com você eu me deparasse;
Sentiria o meu abraço, o meu beijo mesmo se eu não falasse;
Ouviria a sinfonia do meu desejo, se, por um segundo, seu olho se fechasse;
É, seria assim, se com você, eu me encontrasse.